Decorrem, desde fevereiro de 2019, os trabalhos de campo para determinação da distribuição e abundância das espécies de peixes dulciaquícolas e migradoras nos rios de Portugal Continental.

Os trabalhos são da responsabilidade de um consórcio constituído pela Universidade de Évora, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, e Instituto Politécnico de Bragança. As equipas de campo têm utilizado vários métodos de amostragem como a pesca elétrica, redes de vários tipos e inquéritos a pescadores. Estudaram-se já cerca de 100 locais em rios do norte ao sul do país, incluindo águas interiores e estuários.

Destacam-se nestes trabalhos as amostragens em Sítios de Importância Comunitária e outras regiões do país onde existe pouca informação sobre as espécies locais. As amostragens são também muito dirigidas a espécies incluídas em diretivas comunitárias na área da conservação, como por exemplo várias lampreias e verdemãs, o sável, e a boga-portuguesa.

Em cada local, as equipas registam, ainda, várias características do rio e da sua envolvente, como qualidade da água, tipos de habitats aquáticos e qualidade da vegetação ribeirinha.